Curtindo as pequenas coisas da vida

IMG_3937Tenho um lema que carrego comigo já há algum tempo e cada vez mais tem tido significado para mim: Carpe Diem! Ou seja, viva o momento! Numa era onde grande parte da população, incluindo crianças, vive do mal da ansiedade, viver o momento é um grande presente (esse trocadilho foi bom…rs). Viver o momento não significa não se planejar e ‘deixar que a vida leva eu’. Viver o momento também não significa que o que passou não foi bom. Viver o momento é dar um passo de cada vez; é aproveitar mais os detalhes que Deus nos mostra a cada instante; é ver a vida através dos olhos de uma criança; é fazer coisas simples, sozinha ou com quem se ama. Tenho vivido os momentos da minha vida diária. A gente gosta sim de viajar, e as viagens fazem parte da nossa opção de lazer para a família, porém, as viagens costumam ser curtas – duas ou três semanas – se comparadas com o nosso dia-a-dia. Euzinha aqui, curto as coisas cotidianas, tipo: tomar um café da manhã gostoso, dar e ganhar um beijo na Manu (e do Cris!), assistir um filme ou séries com o Cris, ver uma flor do jardim se abrir, brigar com os coelhos que comem a flor, ver minha afilhada pelo Facetime, conversar com Deus, andar de bicicleta ou tomar um sorvete. Coisas simples e que não custam dinheiro (quase) algum. O que vem além disso é lucro.

Dentro dessa filosofia “curtir o momento”, a gente tem aproveitado cada dia desse verão chuvoso de 2017. Estamos apertados de grana, então temos escolhido ir pra lugares mais próximos e mais em conta. Dois domingos atrás (dia 16), fomos no Rockwood Conservation Area conferir o local como sugestão de um colega de trabalho do Cris. Fomos apenas na parte da manhã pra conhecer o lugar, já que fica a menos de 30 minutos daqui de casa e gostamos muito do que vimos. Um lugar bem cuidado com trilhas, prainha, cavernas, rio (Eramosa River), lago e ruínas*. Bem gostoso pra passar o dia ou acampar se quiser, já que tem área de camping. Nos esquecemos de levar o carrinho da Manuela e no final achei ótimo não ter levado – ela correu pra todo lado, tanto nas ruínas, quanto na trilha. Nas ruínas, ela achou o máximo entrar numa porta sem porta, subir numa janela, andar na ponte e posar pra mil fotos. A mamãe também gostou até encontrar uma cobra (não sei tamanho ou que tipo era, só sei que quando vi saí correndo e Manuela só pedindo pra ver a cobra… aff!! Tenho pavor de cobras…Não, eu não tirei fotos…).

IMG_3924Durante nossa pequena caminhada na trilha, pudemos desfrutar de um ar puro e um silêncio da mata que era quebrado pela vozinha da Manu encantada a cada pedrinha que encontrava. Ela disse que estávamos na ‘jungle’ (floresta)… Fizemos apenas um pequeno pedaço de uma das trilhas que fazem um loop e depois fomos pra prainha até a chuva cair e nos mandar de volta pra casa. Na trilha, encontramos uma caverna (não entramos por motivos óbvios, mas pode ser explorada sim) e também um ninho de passarinhos que estava ao chão. Pequenas grandes descobertas pra gente e principalmente, para nossa filhota. Sair do mundo virtual dos desenhos e entrar pro mundo real onde se pode tocar e sentir é muito mais legal. Saímos de lá com gostinho de quero mais. Vamos voltar por aqui pra contar mais sobre esse lugar bacana que descobrimos a alguns quilômetros da nossa casa.

*As ruínas era onde ficava um antigo moinho de uma fábrica de lã.

Ruínas

Trilha e praia

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